domingo, 7 de junho de 2009

MENSAGEM POSITIVA : AMOR DE MULHER, AMOR DE MÃE, AMOR SEM IGUAL



Rita, uma dona de casa, ficou soterrada com a filhinha Michele, de 5 anos de idade, depois que sua casa desabou durante uma forte chuva. Embaixo dos escombros, ela estava encostada no que restou de uma parede. Acima de sua cabeça havia uma grande placa de concreto e um cano de água caído sobre um de seus ombros. Ela não podia se levantar.Era inverno e estava fazendo muito frio. A filha Michele, com medo, se agarrou na mãe e começou a pedir chorando:
- Mamãe, quero água, tô morrendo de sede!Rita, com muita dificuldade, conseguiu mexer um braço e encontrou um copo com geléia que tinha caído de um armário da cozinha. Mas, o doce durou pouco e a menina continuou com vontade de beber água. Vendo que a filha estava cada vez mais fraca e gemia baixinho, Rita, desesperada, ficou com medo que Michele morresse de sede. Nada tinha para dar a ela, nem água, nem líquido algum. Foi quando se lembrou do seu sangue. Mesmo com os dedos endurecidos pelo frio, Rita tateou, até alcançar o copo de geléia vazio. Quebrou o copo e, com um caco do vidro, cortou o dedo indicador e deu para a filha sugar. Mas as poucas gotas de sangue não foram suficientes e a criança pediu novamente:
- Ainda tô com sede, mamãe, me dá água! Por favor, mamãe!!!
Rita, cheia de dor e angustiada, cortou mais a mão, apertando os dedos para aumentar a quantidade de sangue. Ela já aceitava a idéia de morrer, mas tinha que salvar a filha. Apesar da temperatura muito baixa, mesmo soterrada, ela lutou até tirar suas roupas para agasalhar Michele. Com um pedaço de pano encontrado no chão, improvisou uma espécie de cama para a menina deitar.Os dias se passavam, e os pedidos de Michele, querendo beber alguma coisa, eram cada vez mais insistentes. Rita continuou a “doação de sangue”, lembrando de um filme que tinha visto, onde um homem conseguiu manter vivo dessa forma, um companheiro desmaiado.
Diante dessa dolorosa situação e tamanho sufoco, Rita acabou perdendo a noção do tempo e nem sabia do dia em que tinha cortado os dedos. Em suas alucinações, por causa da fome, via mesas cheias de comidas e bebidas e, de vez em quando, gritava pedindo socorro, apesar de não ter esperança de ser ouvida. Mas, ver a filha com sede, correndo o risco de morrer ali, soterrada, lhe dava forças para continuar gritando.Quase oito dias depois de mãe e filha serem soterradas, equipes de resgate ouviram gritos. Foi, então, que removeram uma laje e retiraram as duas debaixo dos escombros, agarradas uma a outra... e salvas.
LIÇÃO DE VIDA:
Deus deu à mulher o maior poder de um ser humano: o de gerar uma vida.
Quantas mulheres, que estão lendo esta mensagem, não fariam como Rita, não fariam qualquer coisa para salvar a vida de seus filhos...se necessário, até dariam a própria vida por eles?
O desespero dessa mulher para salvar a filha, é igual ao de muitas mulheres que lutam por justiça, como as mães que perderam seus filhos para a violência... as mães de Acari... como a dona Cleide, mãe da Gabriela... dona Rosa, mãe do João Hélio ... dona Edna, mãe da Alana... e muitas outras mulheres mães de outras vítimas anônimas. ...
Apesar de tudo, essas mulheres ainda mantém a esperança e o amor dentro delas...
A todas as mulheres, o carinho do Zé Rogério, da minha querida esposa Lucélia, da minha mãe Margarida, da minha sogra Cleusa e toda a FAMÍLIA CRUZEIRO AGORA, que está sempre levando uma mensagem de conforto, de fé, de solidariedade, na hora da alegria ou nos momentos de dor.
VOCÊS, MULHERES, SÃO MAIS DO QUE NECESSÁRIAS E FAZEM SEMPRE A DIFERENÇA!!!

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