sábado, 25 de setembro de 2010
AFORÇA DO AMOR
 
 
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A Força do Amor
                                                                                                                                                               Como qualquer mãe, quando                                                      Karen soube que um bebê                                                      estava a caminho, fez todo o                                                      possível para ajudar o seu                                                      outro filho, Michael, com                                                      três anos de idade, a se                                                      preparar para a chegada.
                                                  Os exames mostraram que era                                                      uma menina, e todos os dias                                                      Michael cantava perto da                                                      barriga de sua mãe. Ele já                                                      amava a sua irmãzinha antes                                                      mesmo dela nascer.
                                                   A gravidez se desenvolveu                                                      normalmente. 
No tempo certo, vieram as contrações. Primeiro, a cada cinco minutos; depois a cada três; então, a cada minuto uma contração. Entretanto, surgiram algumas complicações e o trabalho de parto de Karen demorou horas. Todos discutiam a necessidade provável de uma cesariana.
                                                                                                                                                               Até que, enfim, depois de                                                      muito tempo, a irmãzinha de                                                      Michael nasceu.
                                                   Só que ela estava muito mal.                                                      Com a sirene no último                                                      volume, a ambulância levou a                                                      recém-nascida para a UTI                                                      neonatal do Hospital Saint                                                      Mary.
Os dias passaram. A menininha piorava. O médico disse aos pais: "Preparem-se para o pior. Há poucas esperanças". Karen e seu marido começaram, então, os preparativos para o funeral.
                                                                                                                                                               Alguns dias atrás estavam                                                      arrumando o quarto para                                                      esperar pelo novo bebê.                                                      Hoje, os planos eram                                                      outros.
                                                   Enquanto isso, Michael todos                                                      os dias pedia aos pais que o                                                      levassem para conhecer a sua                                                      irmãzinha.
                                                   "Eu quero cantar pra ela",                                                      ele dizia. A segunda semana                                                      de UTI entrou e esperava-se                                                      que o bebê não sobrevivesse                                                      até o final dela. 
Michael continuava insistindo com seus pais para que o deixassem cantar para sua irmã, mas crianças não eram permitidas na UTI. Entretanto, Karen decidiu. Ela levaria Michael ao hospital de qualquer jeito. Ele ainda não tinha visto a irmã e, se não fosse hoje, talvez não a visse viva.
                                                                                                                                                            
                                                  Ela vestiu Michael com uma                                                      roupa um pouco maior, para                                                      disfarçar a idade, e rumou                                                      para o hospital.
                                                   A enfermeira não permitiu                                                      que ele entrasse e exigiu                                                      que ela o retirasse dali.                                                      Mas Karen insistiu:
                                                   "Ele não irá embora até que                                                      veja a sua irmãzinha!" Ela                                                      levou Michael até a                                                      incubadora.
                                                   Ele olhou para aquela                                                      trouxinha de gente que                                                      perdia a batalha pela vida.                                                      Depois de alguns segundos                                                      olhando, ele começou a                                                      cantar, com sua voz                                                      pequenininha: "Você é o meu                                                      sol, o meu único sol. Você                                                      me deixa feliz mesmo quando                                                      o céu está escuro..." Nesse                                                      momento, o bebê                                                      pareceu reagir. 
                                                                                                                                                               A pulsação começou a baixar                                                      e se estabilizou. Karen                                                      encorajou Michael a                                                      continuar cantando. "Você                                                      não sabe, querida, quanto eu                                                      te amo. Por favor, não leve                                                      o meu sol embora...
                                                   " Enquanto Michael cantava,                                                      a respiração difícil do bebê                                                      foi se tornando suave.                                                      "Continue, querido!", pediu                                                      Karen, emocionada. 
                                                                                                                                                               "Outra noite, querida, eu                                                      sonhei que você estava em                                                      meus braços..." O bebê                                                      começou a relaxar. "Cante                                                      mais um pouco, Michael." A                                                      enfermeira começou a chorar.                                                      "Você é o meu sol, o meu                                                      único sol. Você me deixa                                                      feliz mesmo quando o céu                                                      está escuro... Por favor,                                                      não leve o meu sol                                                      embora..."
                                                   No dia seguinte, a irmã de                                                      Michael já tinha se                                                      recuperado e em poucos dias                                                      foi para casa. 
                                                                                                                                                            
                                                  O Woman's Day Magazine                                                      chamou essa história de "O                                                      milagre da canção de um                                                      irmão". Os médicos chamaram                                                      simplesmente de milagre. 
                                                                                                                                                               Karen chamou de milagre do                                                      amor de Deus.
                                                   NUNCA ABANDONE AQUELE QUE                                                      VOCÊ AMA. 
 
 

 

 
 
 
 
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